A competição gaúcha se encontra a um resultado de definir o segundo finalista, que enfrentará o Yeesco Futsal na grande final, tendo o jogo entre os dois outros semifinalistas interrompido por conta de um caso de injúria racial, que ainda não obteve seu desfecho. Confira todas as informações sobre o caso, que interrompeu a competição.
Atlântico x Guarany de Espumoso – Injúria Racial
As semifinais do campeonato gaúcho se iniciaram dia 25 de novembro, segunda-feira, no jogo de ida entre Guarany de Espumoso e Atlântico, onde respectivamente o placar final ficou em 5 x 2, levando os atlânticanos a buscarem o empate do placar agregado no jogo de volta.
Contrariando todas as previsões, o jogo de volta foi marcado com um dos mais polêmicos e improváveis da competição em anos. Em Erechim, a equipe da casa não só igualou o placar como estava a ponto de levar a decisão para as penalidades máximas, fazendo 4 x 1 no Guarany de Espumoso dentro do tempo normal de jogo, que se estendeu para a prorrogação, onde até então prevalecia o empate de 1 a 1.
Nos minutos finais, o jogo foi interrompido por uma denúncia do goleiro do Atlântico, João Paulo, alegando ter sido chamado de “Macaco” por um torcedor insatisfeito no ginásio. Após muita discussão, a equipe da vítima saiu da quadra, e avisou a arbitragem que não voltaria para finalizar a partida. Todo o acontecido foi anotado em súmula e levado ao tribunal de justiça desportiva.
Decisão do Tribunal de Justiça Desportiva
Alguns dias após o ocorrido, o caso foi a julgamento e decidiu que a equipe do atlântico estaria eliminada da competição, e pagaria uma multa de 100 reais, sendo os três pontos atribuído ao clube do Guarany de Espumoso, que também seria obrigado a pagar uma multa, no valor de 100 mil reais. O torcedor que cometeu o crime de racismo, está impedido de frequentar o ginásio por 720 dias, e aguardava a apuração do caso na polícia.
E equipe do Atlântico recorreu do caso, e conseguiu ser absolvido, sendo decidido que a equipe iria retomar nos últimos instantes que faltava para a finalização da partida, que até então levaria a decisão para as penalidades máximas.
Porém, a equipe do Atlântico não concordou em voltar ao ginásio de espumoso, onde todo o caso de injúria começou. Até o momento, o caso aguarda outro julgamento em terceira instância, para saber onde a partida será retomada, especulando-se que será a portas fechadas.
Conclusão
O caso só poderá ser julgado em 2025, pois o TJD-RS entrou em recesso, impossibilitando que a competição seja retomada e finalizada ainda este ano. Ambas as equipes envolvidas no caso dispensaram seu elenco para o período obrigatório de férias no último dia 13 de dezembro, sem pronunciamento oficial.
